sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O falcão George W Bush

"Falcões" designa nos dias de hoje, aqueles que antigamente se identificavam com a figura do "guerreiro"; e "pombas", aqueles que antigamente se identificavam com a figura do "santo". Por que "santo"? certamente porque antigamente o guerreiro era uma figura de importância fundamental da sociedade. Os guerreiros eram os esteios, os suportes da sociedade, dotados de virtudes inerentes à sua condição - guerreiro era aquele que colocava sua vida em risco em prol da existência do grupo -. Guerreiro era sinônimo de coragem, para dizer o mínimo. E santo como sinônimo de adepto da paz ganhou esse sentido após o advento do cristianismo. Porque entre os pagãos havia até o "deus da guerra".
O fato é que não se usa mais o binômio "guerreiro" versus "santos"; agora é "falcões" contra "pombas".
Sendo que falcão é para satisfazer o cabotinismo dos que amam a guerra. Na verdade a etiqueta que melhor perspegaria neles seria a de ABUTRES! devido ao gosto pelos cadáveres.

O guerreiro de antanho se confundia com a figura do caçador, o mesmo homem que fazia a guerra saia para abater os animais que seriam deglutidos pelo grupo.
Guerreiros e caçadores eram figuras louváveis no tempo do arco e flecha, da lança e do tacape. Hoje em pleno Terceiro Milênio, no tempo das armas atômicas, das armas químicas e biológicas, essas figuras tornaram-se tão anacrônicas e ridículas quanto perigosas.
Nos dias de hoje o cidadão consciente precisa identificar esses mensageiros da morte para afastá-los do poder na hora de votar.
Agora mesmo George W Bush um notório representante do grupo dos abutres está brandindo com a ameaça de uma terceira guerra mundial para justificar uma invasão do Irã.
A ameaça mentirosa das "armas de destruição em massa" não colaria mais.
Está na hora de o povo americano dar um pontapé na bunda desse guerreiro ridículo, antes que o mundo tenha que se unir para fazer isso, uma solução que talvez não funcione mais posto que o Hitler dos dias de hoje conta com armas para destuir o planeta inteiro inúmeras vezes.

Um comentário:

Fernando Carvalho disse...

Como disse no post a figura do guerreiro e do caçador eram uma só. O que é hoje um caçador? nos dias em que nos preocupamos com a preservação das espécies, em que as pessoas torcem o nariz para aqueles que matam uma cobra ou um jacaré? Um caçador de verdade é uma figura anacrônica, ridícula e condenável.
A solução para o 'desejo de caçar' é a sobrevivência desse "arquétipo" na figura da caça esportiva.
Para o abutre está reservado o mesmo destino: é ridículo e desprezível um guerreiro de verdade.
Precisamos adotar um esporte que venha a "sublimar" a 'sede de sangue' dos abutres.
Pensei no futebol, um esporte que vira-e-mexe oferece-nos espetáculos dignos de uma guerra.
Há também o tal do "paint ball" no qual se usa armas cujas balas de borracha não recheadas de tinta vermelha. Bush por um lado e Putin de outro poderiam resolver suas contendas num campo de paint ball. Em vez de ficarem gastando dinheiro para ver quem produz a bomba mais destruidora de gente.