O CUSTO DO BIG BROTHER E O QUE O BRASIL QUER SER
Cada vez mais as
cidades são monitoradas por câmeras. Nos espaços privados geralmente a gente lê
o cínico “Sorria você está sendo filmado” quando o mais honesto seria “Sory, você está sendo filmado”. O
pretexto para se instalar câmeras em todas as ruas é para filmar os criminosos
em geral, e assaltantes de banco em particular (os banqueiros são a vanguarda
da classe dominante). Vi no Bom dia Brasil de hoje, 15/08/13, que o custo de
uma sistema desses é de três milhões (não informou o custo de manutenção).
Temos em nosso país 5000 municípios que multiplicados por 3 milhões dão 15 bilhões.
Com tanta câmera
funcionando (e especialmente os grampos telefônicos) a polícia tem enviado mais
gente para as cadeias. Acontece que graças aos telefones celulares, os
presídios viraram escritório dos chefes de quadrilhas que dão ordens a seus
comparsas que estão em liberdade. Daí a necessidade de se instalar nos presídios
equipamentos para impedir essa comunicação entre os bandidos presos e os
soltos. Esse equipamento bloqueador de celulares é de fabricação israelense e
deve custar alguns milhões. Multiplicando pelo número de presídios de todo o país
dá alguns bilhões.
Fernando Henrique Cardoso acha que o Brasil não precisa se
preocupar com um “Projeto de Nação”. Sem um projeto que se preocupe com o
desenho que o país está tomando, o país fica refém e à mercê, do capital (o
dinheiro que o Papa disse que está sendo endeusado). E o projeto que o capital
tem para o nosso país E QUE ESTÁ SENDO IMPLEMENTADO é transformar o Brasil numa
FÁBRICA DE DOENTES E DE BANDIDOS. Daí tanta necessidade de hospitais e presídios;
médicos e policiais. E o capitalismo vai faturar com venda de venenos (ditos
remédios) pagos pelo SUS, e câmeras para vigiar as ruas e presídios. Mas se FHC
se revelou um sociólogo vendido ao capital, felizmente temos gente pensando,
levando em conta os interesses do povo brasileiro, caso de Luiz Gonzaga de
SOUZA LIMA. Segundo esse GONZAGÃO da nossa ciência social, “o povo esbarrou nos limites da formação
social para os negócios, nos limites da ‘Empresa Brasi’l”. Ultrapassou
esses limites e TOMOU AS RUAS. O povo quer ser sociedade, comunidade e não “empresa”,
quer outras prioridades sociais, outra forma de ser Brasil. Uma REFUNDAÇÃO do
país está em movimento. Souza Lima é autor de um livro sobre isso procurem pelo google por favor.
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