A Vingança do judeu é o título de um romance clássico da literatura espírita. O livro virou novela de televisão com o título Somos todos irmãos. Não sei se o povo judeu tem alguma relação com o espírito de vingança. A gente sabe que os cristãos valorizam muito a mensagem do perdão inerente à filosofia de amor ao próximo contida no Novo Testamento. Mas por alguma razão que a própria razão desconhece, nós temos que o Estado Judeu é vingativo. Pelo visto a máxima “olho por olho, dente por dente” foi aperfeiçoada para “joga-me um cisco no olho que te furo os dois olhos; quebra-me um dente que te arranco todos os dentes”.
Israel cultiva a memória do Holocausto como um ruminante de ressentimentos, leva seus adolescentes para visitar os campos nazistas de concentração e extermínio localizados na Polônia, e usa o Holocausto para justificar suas ações e até para amealhar dinheiro, segundo Norman Finkelstein.
Aliás, Israel deve sua existência ao holocausto. O lobby sionista formado para a criação pela ONU de um estado para os judeus e outro para os palestinos não teria tido sucesso não fosse o sentimento de culpa deixado no mundo civilizado pelo holocausto. Papel importante na criação de Israel teve o brasileiro Osvaldo Aranha. Antes falava-se que ele teria desempatado a votação ocorrida na Assembléia da ONU com seu voto de minerva favorável à partilha da palestina. Agora vejo pela internet versão que desmente essa história. Não teria existido tal voto de minerva. Mas continua sendo verdade que Osvaldo Aranha na época Presidente da Assembléia da incipiente ONU que contava com apenas 57 países membros trabalhou como um fiel escudeiro do sionismo, protelando a votação por três dias. Tempo esse que foi vital para que o lobby sionista conseguisse os votos necessários para a aprovação da partilha. Dizem as más línguas que rolou muito dinheiro.
A palestina foi dividida em dois estados. E a forma de gratidão de Israel pelo trabalho de Osvaldo Aranha em prol da criação do Estado de Israel foi dar a ele o nome de uma rua em Jerusalém.
Há poucos dias em virtude de o Brasil ter em duas notas condenado energicamente o uso desproporcional da força por Israel em Gaza. O Estado Judeu se vingou dizendo por meio de um porta voz que o Brasil é apenas um “anão diplomático”, “um país irrelevante”. No mínimo Israel foi desrespeitoso e ingrato com o país do qual dependeu para ter nascido. Até hoje Israel mama nas tetas do anão, quanto dinheiro de origem judaica não é carreado para Israel? É o destino certo do contrabando de nossas pedras preciosas.
O que parece é que o sionismo mudou de caráter. A princípio tinha por objetivo a criação de um lar nacional para os judeus da diáspora. Hoje com o Estado Judeu já de pé e consolidado, a natureza do sionismo mudou para o objetivo histórico da vingança do Holocausto. A vingança do Estado Judeu.
Essa atual campanha do Estado Judeu em Gaza, puro terrorismo de estado, puro e covarde massacre de um povo é pura vingança do Estado Judeu que está a se vingar do governo de coalisão celebrado entre os palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Netanyahu quer quebrar essa unidade com bombas. Fosse ele mais inteligente perceberia que o sofrimento que inflige aos palestinos consolida ainda mais a vontade geral desse povo. Ele também está se vingando dos acordos que Barack Obama celebrou com o Irã. O Estado Judeu se vinga dessa suprema ousadia da resistência palestina de querer atingir seus cidadãos com foguetes.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
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